quinta-feira, 15 de maio de 2008

Poema de E.V




Lisboa

Alguém diz com lentidão
<<>>
Eu sei. É uma rapariga descalça e leve
Um vento súbito e claro
nos cabelos
algumas rugas finas
a espreitar-lhe os olhos
a solidão aberta
nos lábios e nos dedos
descendo degraus
e degraus
e degraus até ao rio
Autoria de Eugénio de Andrade

segunda-feira, 5 de maio de 2008

poema para dia da mae

Ofereceste-me a melhor prenda,
a vida…
e por isso nunca serás esquecida.
Ensinaste-me a conquistar a felicidade,
e, a nunca desistir
de uma grande amizade.
Sempre me deste amor,
e encheste o meu mundo cheio de cor.
Para ti…
meus braços estarão sempre abertos,
prontos para te abraçar.
Nunca… mas nunca te vou apagar
Do meu pobre coração,
Tua imagem estará sempre guardada,
como uma boa recordação…